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O que é Classe Social?

Atualizado: 12 de jul.

Jessé Souza

Alexsandro Araujo


Segundo Jessé Souza (2019), tanto os discursos à esquerda quanto à direita tendem a incorrer em um equívoco fundamental ao abordarem o conceito de classe social: a sua redução a uma dimensão estritamente econômica. Para o autor, essa limitação decorre, de um lado, da direita liberal, que demonizou o marxismo e a noção de luta de classes, e, de outro, da própria esquerda, que frequentemente reproduziu uma leitura simplificada do pensamento marxista, esvaziando-o de suas complexidades teóricas e históricas.


A consequência dessa abordagem reducionista é a compreensão hegemônica da classe social como sinônimo de posição econômica — medida pelo volume de renda ou pela posição ocupada nas estruturas produtivas. Nesse modelo, o estilo de vida dos indivíduos é interpretado como reflexo direto do que recebem financeiramente, reforçando a ideia de que a desigualdade social é um fenômeno naturalizado e fruto exclusivo do esforço individual ou da falta dele.


Contudo, para Souza (2019), essa visão ignora as determinações estruturais e simbólicas que condicionam historicamente o lugar ocupado pelos sujeitos nas hierarquias sociais. A desigualdade, nesse sentido, não é apenas uma questão de mérito ou escolha, mas resultado de um arranjo social que pré-define as oportunidades de mobilidade e limita as possibilidades concretas de ascensão social. A pergunta central proposta por Souza (2019) é: por que determinados grupos parecem encontrar maior facilidade para ocupar determinados cargos e setores, enquanto outros enfrentam obstáculos sistemáticos? Seria essa disparidade explicável por fatores genéticos, ou por decisões individuais?


Todavia, Mesmo a abordagem marxista, embora mais robusta do que a liberal, é criticada por Souza (2019), que aponta suas limitações.

A versão marxista de perceber as classes, apesar de um pouco melhor que a versão liberal, não consegue explicar o principal: por que algumas pessoas escolhem certo tipo de ocupação ou de lugar na produção? O vinculo genético para na ocupação. Parte dela como dado absoluto e não explica o principal: por que alguns indivíduos que pertencem a algumas classes desempenham secularmente certo tipo de função nas relações produtivas? (SOUZA, 2019, p. 94).

Essa é a chave interpretativa central da perspectiva de Souza (2019) sobre o conceito de classe social: trata-se de um tipo de estrutura que opera de forma implícita nas relações sociais, beneficiando determinados grupos enquanto reproduz obstáculos para outros. Essa desigualdade, no entanto, se apresenta como natural e justa por meio de mecanismos simbólicos que legitimam os privilégios acumulados como frutos de mérito individual.

Desigualdade social

Assim, os sujeitos privilegiados dificilmente percebem a herança de suas posições como produto de vantagens históricas, já que essas vantagens se disfarçam de esforço pessoal e competência (Souza, 2019).


Nessa lógica, a retórica meritocrática — amplamente utilizada por setores da extrema direita — ampara-se em exemplos isolados de mobilidade social para reforçar a ideia de que todos têm as mesmas chances de ascensão. No entanto, essa narrativa ignora as desigualdades históricas estruturais da sociedade brasileira, enraizadas em mais de trezentos anos de escravidão e mantidas por um racismo estrutural que ainda hoje impede o acesso equitativo a recursos e oportunidades.

Para Souza (2019), uma minoria da população herdou capital econômico, cultural e simbólico ao longo das gerações, enquanto a maioria foi marcada por estigmas sociais que associam pobreza a inferioridade moral, como a ideia de “preguiça” ou “indolência”.
Reportagem de Vieira, Carlos
Fonte: Cintia Alves do GGN

A esse respeito, Schubert (2018) aponta que as classes dominantes mantêm sua posição de privilégio não por esforço consciente ou excepcional, mas simplesmente por seguirem as normas e expectativas de um sistema que foi estruturado para favorecê-las. Essa naturalização da desigualdade é garantida pela violência simbólica, conceito proposto por Bourdieu (1989), que age silenciosamente na reprodução das hierarquias sociais, fazendo com que os dominados internalizem sua posição como legítima e imutável (Schubert, 2018).

A violência simbólica pode, de algumas maneiras, ser mais “gentil” do que a violência física, mas não é menos real. O sofrimento é o resultado de ambas as formas de violência. As origens sociais desse sofrimento são frequentemente desconhecidas e internalizadas pelos membros da sociedade, um fato que serve apenas para exacerbar o sofrimento e perpetuar sistemas simbólicos de dominação. (SCHUBERT, 2018, pp. 35-36)

Na perspectiva de Pochmann (2015), a sociedade brasileira apresenta uma concentração extrema de riqueza e renda, na qual aproximadamente 80% de todo o patrimônio nacional está sob controle de uma elite branca, altamente escolarizada, que representa apenas 10% da população. Essa realidade evidencia não apenas a desigualdade econômica, mas também as limitações estruturais à equidade, uma vez que os indivíduos não competem em condições justas nem partem do mesmo ponto de partida. As oportunidades disponíveis não são adequadas às realidades sociais daqueles historicamente marginalizados, em especial a população negra e parda.


Desde a proclamação da República, em 1889, o Brasil não adotou políticas educacionais voltadas à inclusão dos afrodescendentes recém-libertos. Ao contrário, estes foram deixados à própria sorte — ou, nas palavras de Souza (2019), “ao próprio azar” —, sem qualquer reparação institucional efetiva por causa da ausência de políticas públicas pós-abolição. Nesse sentido, ainda que a educação seja amplamente defendida como um instrumento de emancipação, sua eficácia depende do enfrentamento das desigualdades de base que marcam a história do país.

Abolição da escravatura

A persistência do racismo estrutural, frequentemente negado ou minimizado por discursos que acusam políticas de ação afirmativa de “vitimismo”, impede que a educação e o trabalho operem como verdadeiros vetores de mobilidade social. A negação da existência do racismo deslegitima as políticas reparatórias e perpetua um sistema que dificulta o avanço das classes subalternas.


Além disso, Pochmann (2015) aponta que cerca de cinco mil famílias — de um total de cinquenta milhões — concentram quase metade da renda nacional. Esse dado revela a existência de uma estrutura social rígida, sustentada por mecanismos institucionais e simbólicos que visam à manutenção do status quo. Trata-se de um arranjo social que dificulta a inclusão e a ascensão de grupos historicamente excluídos, configurando-se como uma engrenagem de poder que naturaliza a desigualdade e inibe a transformação estrutural da sociedade brasileira.

Temos um reflexo racismo estrutural e do preconceito com determinados grupos, historicamente excluídos, por exemplo, na superlotação do sistema penitenciário brasileiro.

População carceraria
Quadro sobre população negra encarcerada

Nesse cenário, torna-se imprescindível identificar os fatores institucionais que operam na reprodução dessas desigualdades e discutir caminhos concretos para sua superação. Apenas a partir do reconhecimento das assimetrias históricas e da atuação deliberada por meio de políticas públicas pode-se almejar uma sociedade mais justa e igualitária.

O Brasil terminou consolidando a desigualdade como elemento desaguador do diferencial dos padrões de vida e de valorização social. Causa espanto lembrar que a renda média mensal do 1% mais rico do país cobria em 2013, cerca de 9 anos de rendimento médio mensal acumulado pelos 10% mais pobres, enquanto que em 2003 era 15,3 anos. Uma queda de 41,8% em um decênio, segundo as estatísticas oficiais do IBGE/PNAD no período. (POCHMANN, 2015, p. 38)

Entretanto, o conceito de classe no Brasil não se expressa apenas nos rendimentos e no acesso aos bens materiais, mas se articula também como uma forma de essencialismo, no qual determinados grupos são socialmente percebidos como superiores ou inferiores de maneira naturalizada dependendo das suas condiçõees sociais.


Bourdieu (1989), as classes operam como estruturas internalizadas e legitimadas por habitus que moldam disposições, gostos, linguagem e pertencimentos, gerando distinções sociais que ultrapassam a economia. Do mesmo modo, Jessé Souza (2019) argumenta que, no Brasil, a classe dominante mantém sua posição não apenas pelo controle dos meios de produção, mas por meio da monopolização do capital cultural e simbólico, o que lhes permite impor sua visão de mundo como universal


Educação, mobilidade social e distinção de classe: entre o mérito e os privilégios herdados


Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e analisado por Duque (2020) indica que a educação tem um papel relevante na mobilidade social no Brasil, especialmente entre os filhos de pais com baixa renda. O estudo identificou uma correlação entre a renda dos pais e a renda dos filhos, demonstrando que a universalização do ensino básico nas décadas de 1980 e 1990 contribuiu para a elevação da escolaridade de crianças oriundas de famílias historicamente excluídas do sistema educacional. Esse avanço educacional permitiu que parte desses indivíduos experimentasse ascensão social, ainda que dentro de limites estruturais bastante restritivos.


Ribeiro (1995) observa que, quando um indivíduo consegue mobilidade econômica e permanece em um novo estrato social, é possível observar, em uma ou duas gerações, um processo de refinamento cultural e simbólico, suficiente para que seus descendentes passem a se confundir com as elites tradicionais. Ainda que políticas afirmativas tenham avançado na redução das desigualdades, há inúmeros obstáculos que impedem o reconhecimento pleno da equidade como condição de partida, especialmente quando o mérito é tratado como justificativa absoluta para o sucesso individual, sem a devida análise das assimetrias sociais de origem.


O ensino superior, nesse contexto, tem se consolidado como um importante marcador de distinção de classe. O caso do escândalo envolvendo universidades de elite nos Estados Unidos, relatado por Sandel (2020), ilustra como a entrada em instituições de prestígio é, muitas vezes, condicionada por recursos financeiros e não por mérito acadêmico.


Em 2019, dezenas de famílias ricas foram denunciadas por fraudes no ingresso universitário, incluindo o pagamento de propinas e a falsificação de documentos para garantir a entrada de seus filhos. Além dessas práticas ilegais, também há a chamada “porta dos fundos”, pela qual alunos são admitidos em razão de grandes doações feitas por seus pais às universidades — prática legal, mas igualmente excludente e elitista.


Sandel (2020) aponta que, mesmo a entrada pela chamada "porta da frente", supostamente baseada no mérito, é influenciada pela renda familiar. Quanto mais abastada a família, maior tende a ser a nota do estudante nos exames de admissão. O autor também demonstra que, em universidades como Princeton e Yale, há proporcionalmente mais estudantes oriundos do 1% mais rico da população do que dos 60% mais pobres. Esses dados revelam a distância entre a retórica meritocrática e a realidade, marcada por um sistema de Credencialismo que preserva os privilégios de classe sob o manto da justiça meritocrática.

Fraude e privilegio documentário
EDUCAÇÃO AMERICANA: FRAUDE E PRIVILÉGIO

Ainda segundo Sandel (2020), há um temor generalizado, entre as elites, de que seus filhos percam a posição social que lhes é assegurada por herança. Por isso, pais e mães se envolvem intensamente na gestão da vida escolar e extracurricular de seus filhos, tornando-se verdadeiros curadores de seus currículos, o que aprofunda a desigualdade entre aqueles que têm esse suporte familiar e os que não têm.


No Brasil, embora tenha havido avanço no acesso à educação superior por parte da população negra e parda — passando de três para oito milhões de indivíduos entre 2003 e 2016, conforme destaca Souza (2019) —, o racismo estrutural e a herança colonial seguem como barreiras invisíveis à igualdade de oportunidades. A ideologia do racismo fenotípico, fundamentada por teorias pseudocientíficas desde o século XVI, classificava os seres humanos segundo traços físicos e serviu de base para justificar desigualdades e exclusões (Almeida, 2020; Souza, 2019). Essa herança ainda está presente nas formas sutis e persistentes de discriminação racial que operam nas instituições educacionais e no mercado de trabalho.


Dessa forma, a mobilidade social por meio da educação só se torna efetivamente emancipadora quando acompanhada de políticas que reconheçam e enfrentem as desigualdades históricas e estruturais. Caso contrário, a educação seguirá operando como um filtro de distinção simbólica e de reprodução dos privilégios de classe.


Conclusão


Com base na releitura da teoria das classes sociais proposta por Bourdieu (1989), Souza (2019) nos conduz além das abordagens reducionistas, tanto da direita quanto da esquerda, que veem a classe apenas por critérios econômicos — como renda ou posição no processo produtivo. Souza (2019), afirma que a classe social é uma construção multidimensional, composta por capitais distintos: econômico, cultural, social e simbólico, todos internalizados e reproduzidos nas práticas cotidianas. Essa estrutura de dominação se sustenta, sobretudo, por meio da violência simbólica — mecanismo que naturaliza as desigualdades e faz com que as posições sociais pareçam fruto do mérito individual, não das condições herdadas.


Dessa forma, a verdadeira chave para entender o conceito de classe social está na resposta à pergunta: por que certos grupos parecem predestinados a ocupar determinadas funções sociais, enquanto outros jamais ultrapassam certos limites? A explicação não está na genética ou na vontade individual, mas nas estruturas invisíveis que moldam as oportunidades e reconhecimentos sociais — como o habitus que forma disposições inconscientes moldadas pela origem social.


Ao conectar a análise estrutural de Bourdieu (1989) à realidade brasileira, Souza (2019), mostra como o racismo estrutural, a desigualdade histórica herdada da escravidão e o acesso desigual à educação perpetuam a reprodução das classes. Como Sandel (2020) também ilustra no caso norte-americano, mesmo os processos que aparentam ser meritocráticos — como o ingresso em universidades de elite — estão atravessados por privilégios invisíveis e heranças não apenas econômicas, mas culturais e simbólicas. Isso revela que a meritocracia é muitas vezes uma fachada que mascara a continuidade da desigualdade.


O essencialismo de classes é tão arraigado que leva algumas famílias a arriscarem sofrer punições legais — como prisão ou processos judiciais — apenas para preservar seu status social. Um exemplo disso é a prática de fraudes no ingresso a universidades de prestígio nos Estados Unidos, com o objetivo de garantir a permanência em uma elite social. Esse fenômeno está relacionado ao que Sandel (2020) denomina de credencialismo: a valorização exagerada de títulos acadêmicos como marca de mérito e distinção social de classes.


Assim, compreender classe social sob a perspectiva de Bourdieu (1989), abordada por Souza (2019), exige reconhecer que as posições sociais não são meramente ocupadas, mas construídas, naturalizadas e legitimadas ao longo do tempo, reproduzindo desigualdades de forma silenciosa, mas poderosa. Superar essa estrutura implica desmontar os sistemas institucionais e simbólicos que naturalizam a exclusão — inclusive no campo educacional — e promover ações afirmativas que tornem o jogo social minimamente equitativo.

“A dominação de classe no Brasil não é só econômica. Ela é também simbólica, cultural e afetiva. E é por isso que é tão poderosa.” — Jessé Souza, 2019.

Anexos

Quadro sobre desigualdade no Brasil

Quadro sobre desigualdade no Brasil
Quadro sobre desigualdade no Brasil
Quadro sobre desigualdade no Brasil
Quadro sobre desigualdade no Brasil
Quadro sobre desigualdade no Brasil

Para entender melhor:


Classe social (Jessé Souza, 2019):

Para Souza (2029), classe social não se resume à renda ou à posição econômica, mas é composta por elementos simbólicos, culturais e morais. Ele argumenta que a desigualdade social no Brasil é reproduzida por mecanismos invisíveis, como a herança familiar de capital cultural e o preconceito de classe, que naturalizam a posição dos pobres como resultado de falta de esforço, e não de exclusão histórica.

Credencialismo (Michael Sandel, 2020):

Sandel (2020) critica o credencialismo como uma supervalorização dos títulos acadêmicos que representa medida de valor humano e mérito. Para ele, essa lógica alimenta a ilusão meritocrática, legitimando desigualdades e desvalorizando quem não teve acesso a instituições de elite, criando uma divisão moral entre “vencedores” e “perdedores”.

Essencialismo (Stuart Hall, 2000; Pierre Bourdieu, 1989):

Essencialismo é a ideia de que características sociais, como classe, raça ou gênero, são naturais, fixas e imutáveis, desconsiderando os fatores históricos e sociais que moldam essas categorias. No caso das classes sociais, o essencialismo faz parecer que os indivíduos pertencem “por natureza” a determinada classe, o que legitima hierarquias sociais e dificulta a percepção da desigualdade como uma construção social. Hall (2000), critica o essencialismo identitário em categorias como raça e cultura, defendendo uma concepção construtivista e histórica da identidade. A identidade, segundo ele, é fluida, relacional e construída no discurso. Para Bourdieu (1989). "A hierarquia social se perpetua sob a aparência de legitimidade natural.”

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